Quando se fala em horas extras, muitas vezes só se pensa nas vantagens dela. Para o colaborador, por exemplo, quer dizer dinheiro a mais. Para a empresa, em alguns casos, quer dizer que o trabalhador produziu mais naquele dia. No entanto, existem muitos problemas que elas podem gerar.
A princípio vistas como uma relação em que todos saem ganhando, as horas extras se tornaram uma grande dor de cabeça. Às vezes para a empresa, às vezes para o empregador, às vezes para os dois.
O artigo 59 da CLT (Consolidação das Leis de Trabalho) determina que o colaborador pode fazer apenas duas horas de trabalho a mais por dia. Contudo, conforme diz a lei, isso só deve ocorrer mediante acordo individual, convenção coletiva ou acordo coletivo. Ou seja, o empregado não pode simplesmente resolver fazer duas horas extras naquele dia. É preciso que haja autorização para isso.
Essas regras foram definidas para que as relações trabalhistas tivessem uma regulamentação. Para que tudo tivesse o respaldo da lei. Mesmo assim, a questão das horas extras ainda é um problema para ambos os lados. Se quiser entender melhor e descobrir como resolver, continue com a gente!
Conheça os principais problemas das horas extras
Processos trabalhistas por horas extras
O processo trabalhista por horas a mais já é bastante conhecido. Não é incomum que trabalhadores entrem com ações alegando que as horas foram pagas equivocadamente. Também existem os casos em que eles afirmam não terem recebido pagamento algum.
Do mesmo modo, há aqueles que acionam a Justiça para tentar provar que trabalharam mais do que receberam. As ações por horas extras lideram os processos julgados pelo TST (Tribunal Superior do Trabalho) em 2020.
Seja qual for o argumento, nenhuma empresa quer ser acusada disso. O processo é exaustivo e pode resultar no pagamento de indenizações caras. Ou seja, um prejuízo que poderia ser facilmente evitado.
Isso pode ser facilmente resolvido com uma planilha de gestão de ponto. Ela ajuda no controle das horas, fazendo com que o colaborador e a empresa tenham o amparo da lei. Por isso, nós disponibilizamos gratuitamente uma planilha de gestão de ponto.
Colaborador exausto
Todas as empresas querem ver seus funcionários trabalhando com motivação e propósito. Um ambiente agradável e acolhedor é o que a instituição quer proporcionar e o que cada trabalhador quer encontrar.
O excesso de trabalho pode gerar consequências muito prejudiciais ao colaborador. Muitas vezes, ele se concentra no dinheiro que vai receber pelo trabalho extra. Todavia, as horas extras podem deixá-lo exausto, impactando diretamente no seu bem-estar. Um colaborador abalado mentalmente e fisicamente fica completamente desmotivado.
Além disso, sua produtividade pode cair drasticamente. Funcionários desmotivados também tendem a procurar outro emprego, aumentando o turnover da empresa. Além de render menos, ele pode prejudicar o trabalho da equipe inteira. Dessa forma, todo o planejamento pode ir por água abaixo. Tudo isso nos leva ao nosso próximo ponto.
Mais licenças médicas
Colaboradores que têm sua saúde mental prejudicada pelo trabalho podem pedir afastamento para poderem se cuidar. Para chegar a esse ponto, é porque a situação está crítica. É prejudicial para o trabalhador e para a empresa também, então é importante evitar que isso aconteça.
Do mesmo modo, funcionários insatisfeitos também tendem a não se importar com atrasos ou faltas. Isso também atrapalha todo o trabalho planejado para ser executado em equipe. Consequentemente, outros colaboradores podem ficar sobrecarregados ao assumirem tarefas de outro funcionário.
Horas extras sem necessidade
Se a empresa não faz um bom controle das horas excedentes, os colaboradores podem fazê-las sem necessidade. Eles podem, por exemplo, postergar uma tarefa para executá-la dentro das horas extras. Assim, ele realiza o trabalho e ainda recebe os valores a mais pelo tempo, sendo que ele poderia ter feito durante o expediente.
Apesar da vantagem de receber a mais, o próprio colaborador pode sair perdendo nisso. Ele perde tempo de descanso ou de lazer. Isso acaba reduzindo as horas livres que lhe restam ao final do dia. No fim das contas, ele vai sentir o impacto de passar mais tempo trabalhando do que deveria. Pode ser tanto um impacto físico quanto mental.
Queda de rendimento
Um colaborador que estica o tempo de trabalho só para fazer horas extras também pode sofrer queda de rendimento. Ele realiza menos tarefas por muito mais tempo. Isso pode até resultar em acúmulo de trabalho. Se surge uma demanda de última hora, por exemplo, ele pode não conseguir dar conta por ter pouco tempo disponível. Essa situação, além de deixá-lo sobrecarregado, pode gerar um grande estresse.
Como resolver a questão das horas extras?
Além de uma planilha de gestão de ponto, como já mencionamos acima, existem outras alternativas que podem ajudar.
Planejamento
Ter um planejamento detalhado com todas as demandas pode evitar a necessidade de se cumprir horas extras. Em semanas em que a demanda é mais alta, criar um banco de horas é uma boa opção. Se possível, o ideal é que o colaborador tire essas horas o quanto antes. O ideal é que isso seja formalizado por meio de um acordo entre ambas as partes. Se os dois tiverem um documento que comprove esse acordo, não tem como haver reclamações.
Conecta Control
Por fim, a Conecta Nuvem dispõe de um software desenvolvido para acabar com o problema das horas extras. Ele limita o acesso às ferramentas do Google Workspace (antigo G Suite) de acordo com grupos definidos por administradores.
Ele também realiza o logout automático após o horário pré-determinado para cada grupo. Esses são apenas alguns benefícios que a plataforma da Conecta proporciona. Se quiser saber mais, nós temos vários posts no nosso blog! Um deles é “Conecta Control: como manter sua empresa ativa no home office”. Fique à vontade para navegar no nosso blog e descobrir ainda mais vantagens do nosso software!